Pedro Carvalho Advogado Trabalhista

Divórcio Consensual: Como Ter Uma Separação Amigável, Rápida e Sem Estresse

Separar nunca é fácil, mas a boa notícia é que existe uma forma mais leve e respeitosa de terminar um casamento: o divórcio consensual. E sim, ele pode ser rápido, econômico e sem brigas judiciais intermináveis. Se você está passando por isso ou quer entender melhor como funciona, esse guia é para você.


📑 Sumário Completo do Artigo

  1. O que é divórcio consensual

  2. Por que escolher o divórcio consensual

  3. Diferença entre divórcio consensual e litigioso

  4. Quem pode fazer divórcio consensual?

  5. Divórcio consensual extrajudicial: quando é possível

  6. Divórcio consensual judicial: quando é necessário

  7. Documentos necessários para o divórcio consensual

  8. Passo a passo do divórcio consensual extrajudicial

  9. Passo a passo do divórcio consensual judicial

  10. Como funciona a partilha de bens

  11. Guarda dos filhos no divórcio consensual

  12. Pensão alimentícia: como definir

  13. Divórcio consensual online: é possível?

  14. Aspectos emocionais do divórcio consensual

  15. Dicas práticas para um divórcio amigável

  16. Conclusão

  17. Perguntas frequentes

O que é Divórcio Consensual

O divórcio consensual, também chamado de divórcio amigável, é uma forma simplificada de pôr fim ao casamento quando ambas as partes estão de acordo com a separação e seus termos. Ou seja, os dois concordam com tudo: guarda dos filhos, divisão de bens, pensão, e por aí vai.

Em outras palavras:

Se os dois dizem “ok, queremos nos separar e já decidimos como será”, então esse é um divórcio consensual.

Por que escolher o divórcio consensual

Escolher esse tipo de separação traz vários benefícios. Antes de tudo, ele é mais rápido, mais barato e, principalmente, menos doloroso emocionalmente.

Além disso, ao evitar disputas, o casal pode preservar um mínimo de respeito — o que é fundamental se houver filhos. Assim, a relação pós-divórcio tende a ser mais saudável e colaborativa.

Diferença entre divórcio consensual e litigioso

Aspecto Consensual Litigioso
Acordo entre as partes Sim Não
Tempo de duração Rápido Longo
Custos Baixos Altos
Conflito Mínimo Alto
Processo Simples Burocrático

Logo, se for possível conversar, o consensual sempre será a melhor opção.


Quem pode fazer divórcio consensual?

Todo casal que:

  • Está de acordo com o divórcio e seus termos

  • Tem ou não filhos menores (isso muda o tipo de processo)

  • Possui toda a documentação em ordem

Portanto, se houver acordo e a vontade for mútua, o processo pode ser iniciado.


Divórcio consensual extrajudicial: quando é possível

Esse tipo de divórcio é feito em cartório, sem envolver o juiz. Ele é possível quando:

  • Não há filhos menores ou incapazes

  • Há total acordo entre as partes

  • Os dois estão assistidos por advogado(s)

Dessa forma, é o processo mais simples e rápido.


Divórcio consensual judicial: quando é necessário

Agora, se o casal tem filhos menores de idade ou incapazes, então o processo precisa ser feito no Judiciário. Mesmo com tudo acordado, a lei exige que o juiz analise se as decisões protegem os interesses dos filhos.

Ainda assim, por ser consensual, o processo costuma ser rápido.


Documentos necessários para o divórcio consensual

  • RG e CPF dos cônjuges

  • Certidão de casamento atualizada

  • Comprovante de residência

  • Certidão de nascimento dos filhos (se houver)

  • Escrituras ou documentos dos bens (se houver partilha)

Com esses documentos organizados, tudo flui com mais facilidade.


Passo a passo do divórcio consensual extrajudicial

  1. Contratar advogado

  2. Elaborar acordo com os termos da separação

  3. Agendar no cartório

  4. Comparecer para assinar a escritura

  5. Averbação na certidão de casamento

Ou seja, é simples, direto e eficaz.


Passo a passo do divórcio consensual judicial

  1. Cada parte contrata seu advogado

  2. É feita uma petição conjunta com todos os termos acordados

  3. O processo é protocolado na Vara de Família

  4. O juiz pode marcar audiência (ou não)

  5. Homologação do acordo e emissão da sentença

  6. Averbação da certidão de casamento

Apesar de envolver a Justiça, costuma ser resolvido em poucos meses.


Como funciona a partilha de bens

Depende do regime de bens adotado:

Comunhão parcial de bens

Tudo que foi adquirido durante o casamento é dividido meio a meio.

Separação total de bens

Cada um fica com o que é seu, mesmo após o casamento.

Participação final nos aquestos

Cada um administra seus bens, mas divide os adquiridos juntos.

Contudo, se o casal quiser, pode fazer um acordo diferente, desde que haja concordância mútua.


Guarda dos filhos no divórcio consensual

O mais comum (e recomendado) é a guarda compartilhada, onde pai e mãe têm responsabilidades iguais.

Entretanto, se houver acordo e motivos válidos, pode-se optar pela guarda unilateral.

Acima de tudo, o foco é sempre o melhor interesse da criança.


Pensão alimentícia: como definir

A pensão pode ser para os filhos ou, em alguns casos, para o ex-cônjuge que precisa de apoio financeiro.

A base de cálculo leva em conta:

  • Necessidades de quem recebe

  • Possibilidades de quem paga

Além disso, o valor pode ser revisto se as condições mudarem com o tempo.


Divórcio consensual online: é possível?

Sim! Hoje em dia, vários cartórios e advogados trabalham 100% online. Assim, o casal pode fazer tudo de forma digital, com reuniões por vídeo, assinaturas eletrônicas e envio de documentos por e-mail.

Consequentemente, o processo fica ainda mais ágil e acessível.


Aspectos emocionais do divórcio consensual

Separar-se, mesmo que amigavelmente, é um momento delicado. Por isso:

  • Priorize a comunicação clara e respeitosa

  • Busque apoio psicológico, se necessário

  • Proteja os filhos dos conflitos

Mesmo com acordo, emoção nenhuma é automática. Cuidar do emocional é parte do processo.


Dicas práticas para um divórcio amigável

  • Contrate um advogado especialista em direito de família

  • Seja claro nas suas expectativas

  • Esteja disposto a ceder em alguns pontos

  • Mantenha o diálogo com respeito

  • Documente tudo, sempre

Essas atitudes fazem toda a diferença no resultado final.

Conclusão

O divórcio consensual é, sem dúvida, o melhor caminho para quem busca paz, agilidade e controle sobre o próprio processo de separação. Afinal, separar-se não precisa ser uma guerra. Com diálogo, respeito e orientação certa, é possível encerrar um ciclo com dignidade e leveza.

Se esse é o seu caso, não hesite em buscar ajuda especializada. O momento é delicado, mas pode ser mais simples do que parece.


Perguntas Frequentes (FAQs)

1. Preciso de advogado no divórcio consensual feito no cartório?

Sim. Mesmo extrajudicial, a presença de pelo menos um advogado é obrigatória por lei.

2. Quanto tempo demora um divórcio consensual extrajudicial?

Geralmente, de 1 a 3 semanas, dependendo do cartório e da agenda do casal.

3. Posso fazer divórcio consensual se meu ex mora em outro estado?

Sim. Com o uso de videoconferência e assinaturas digitais, isso é totalmente viável.

4. A guarda compartilhada é obrigatória?

Não. Apesar de ser a regra, o casal pode optar por outro modelo se for melhor para a criança.

5. E se mudarmos de ideia depois de assinar?

Depois da escritura ou da sentença, o divórcio já é válido. Qualquer mudança exige novo processo (por exemplo, revisão de pensão).


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